segunda-feira, 8 de setembro de 2014

TABELA TRIGONOMÉTRICA

TABELA TRIGONOMÉTRICA
Ângulosencostg
10,0174520,9998480,017455
20,0348990,9993910,034921
30,0523360,998630,052408
40,0697560,9975640,069927
50,0871560,9961950,087489
60,1045280,9945220,105104
70,1218690,9925460,122785
80,1391730,9902680,140541
90,1564340,9876880,158384
100,1736480,9848080,176327
110,1908090,9816270,19438
120,2079120,9781480,212557
130,2249510,974370,230868
140,2419220,9702960,249328
150,2588190,9659260,267949
160,2756370,9612620,286745
170,2923720,9563050,305731
180,3090170,9510570,32492
190,3255680,9455190,344328
200,342020,9396930,36397
210,3583680,933580,383864
220,3746070,9271840,404026
230,3907310,9205050,424475
240,4067370,9135450,445229
250,4226180,9063080,466308
260,4383710,8987940,487733
270,453990,8910070,509525
280,4694720,8829480,531709
290,484810,874620,554309
300,50,8660250,57735
310,5150380,8571670,600861
320,5299190,8480480,624869
330,5446390,8386710,649408
340,5591930,8290380,674509
350,5735760,8191520,700208
360,5877850,8090170,726543
370,6018150,7986360,753554
380,6156610,7880110,781286
390,629320,7771460,809784
400,6427880,7660440,8391
410,6560590,754710,869287
420,6691310,7431450,900404
430,6819980,7313540,932515
440,6946580,719340,965689
450,7071070,7071071
460,719340,6946581,03553
470,7313540,6819981,072369
480,7431450,6691311,110613
490,754710,6560591,150368
500,7660440,6427881,191754
510,7771460,629321,234897
520,7880110,6156611,279942
530,7986360,6018151,327045
540,8090170,5877851,376382
550,8191520,5735761,428148
560,8290380,5591931,482561
570,8386710,5446391,539865
580,8480480,5299191,600335
590,8571670,5150381,664279
600,8660250,51,732051
610,874620,484811,804048
620,8829480,4694721,880726
630,8910070,453991,962611
640,8987940,4383712,050304
650,9063080,4226182,144507
660,9135450,4067372,246037
670,9205050,3907312,355852
680,9271840,3746072,475087
690,933580,3583682,605089
700,9396930,342022,747477
710,9455190,3255682,904211
720,9510570,3090173,077684
730,9563050,2923723,270853
740,9612620,2756373,487414
750,9659260,2588193,732051
760,9702960,2419224,010781
770,974370,2249514,331476
780,9781480,2079124,70463
790,9816270,1908095,144554
800,9848080,1736485,671282
810,9876880,1564346,313752
820,9902680,1391737,11537
830,9925460,1218698,144346
840,9945220,1045289,514364
850,9961950,08715611,43005
860,9975640,06975614,30067
870,998630,05233619,08114
880,9993910,03489928,63625
890,9998480,01745257,28996
9010-

domingo, 7 de setembro de 2014

Potenciação e radiciação de números fracionários


  
Potenciação e radiciação de números fracionários
    Na potenciação, quando elevamos um número fracionário a um determinado expoente, estamos elevando o numerador e o denominador a esse expoente, conforme  os exemplos abaixo:
   
    Na radiciação, quando aplicamos a raiz quadrada a um número fracionário, estamos aplicando essa raiz ao numerador e ao denominador, conforme o exemplo abaixo:
   

Multiplicação e divisão de números fracionários

Multiplicação e divisão de números fracionários
    Na multiplicação de números fracionários, devemos multiplicar numerador por numerador, e denominador por denominador, assim como é mostrado nos exemplos abaixo:
   
    Na divisão de números fracionários, devemos multiplicar a primeira fração pelo inverso da segunda, como é mostrado no exemplo abaixo:
   

Adição e subtração de números fracionários

Adição e subtração de números fracionários
    Temos que analisar dois casos:
    1º) denominadores iguais
         Para somar frações com denominadores iguais, basta somar os numeradores e conservar o denominador.
         Para subtrair frações com denominadores iguais, basta subtrair os numeradores e conservar o denominador.
        Observe os exemplos:
       
 
    2º) denominadores diferentes
         Para somar frações com denominadores diferentes, uma solução é obter frações equivalentes, de denominadores iguais ao mmc dos denominadores das frações. Exemplo: somar as frações .
        Obtendo o mmc dos denominadores temos mmc(5,2) = 10.
      (10:5).4 = 8      (10:2).5 = 25
       
        Resumindo: utilizamos o mmc para obter as frações equivalentes e depois somamos normalmente as frações, que já terão o mesmo denominador, ou seja, utilizamos o caso 1.

Números fracionários

Números fracionários
    Seria possível substituir a letra X por um número natural que torne a sentença abaixo verdadeira?
5 . X = 1
    Substituindo X, temos:
    X por 0 temos: 5.0 = 0    X por 1 temos: 5.1 = 5.
    Portanto, substituindo X por qualquer número natural jamais encontraremos o produto 1. Para resolver esse problema temos que criar novos números. Assim, surgem os números fracionários.
    Toda fração equivalente representa o mesmo número fracionário.
    Portanto, uma fração  (n diferente de zero) e todas frações equivalentes a ela representam o mesmo número fracionário .
    Resolvendo agora o problema inicial, concluímos que X = , pois .

Frações equivalentes

Frações equivalentes
    Frações equivalentes são frações que representam a mesma parte do todo.
    Exemplo: fr8.gif (236 bytes) são equivalentes
    Para encontrar frações equivalentes devemos multiplicar o numerador e o denominador por um mesmo número natural, diferente de zero.
    Exemplo: obter frações equivalentes à fração .
   
    Portanto as frações são algumas das frações equivalentes a .
 
Simplificação de frações
      Uma fração equivalente a , com termos menores, é . A fração foi obtida dividindo-se ambos os termos da fração pelo fator comum 3. Dizemos que a fração é uma fração simplificada de .
    A fração não pode ser simplificada, por isso é chamada de fração irredutível. A fração não pode ser simplificada porque 3 e 4 não possuem nenhum fator comum
   

sábado, 6 de setembro de 2014

Sistemas Lineares



  
Sistemas Lineares
  Classificação de um sistema quanto ao número de soluções
Resolvendo o sistema , encontramos uma única solução: o par ordenado (3,5). Assim, dizemos que o sistema é possível (tem solução) e determinado (solução única).
No caso do sistema , verificamos que os pares ordenados (0,8), (1,7),(2,6),(3,5),(4,4),(5,3),...são algumas de suas infinitas soluções. Por isso, dizemos que o sistema é possível (tem solução) e indeterminado (infinitas soluções).
Para , verificamos que nenhum par ordenado satisfaz simultaneamente as equações. Portanto, o sistema é impossível (não tem solução).
  
Resumindo, um sistema linear pode ser:
  a) possível e determinado (solução única);
  b) possível e indeterminado (infinitas soluções);
  c) impossível (não tem solução).
 
  Sistema normal
Um sistema  é normal quando tem o mesmo número de equações (m) e de incógnitas (n) e o determinante da matriz incompleta associada ao sistema é diferente de zero.
Se m=n e det A 0, então o sistema é normal.
 
 Regra de Cramer
Todo sistema normal tem uma única solução dada por:
em que i { 1,2,3,...,n}, D= det A é o determinante da matriz incompleta associada ao sistema, e Dxi é o determinante  obtido pela substituição, na matriz incompleta, da coluna i pela coluna formada pelos termos independentes.
 
  Discussão de um sistema linear
Se um sistema linear tem n equações e n incógnitas, ele pode ser:
 a) possível e determinado, se D=det A0; caso em que a solução é única.
Exemplo:
m=n=3
Então, o sistema é possível e determinado, tendo solução única.
 
 b) possível e indeterminado, se D= Dx1 = Dx2 = Dx3 = ... = Dxn= 0, para n=2. Se n3, essa condição só será válida se não houver equações com coeficientes das incógnitas respectivamente proporcionais e termos independentes não-proporcionais.
Um sistema possível e indeterminado apresenta infinitas soluções.
Exemplo:
D=0, Dx =0, Dy=0 e Dz=0
Assim, o sistema é possível e indeterminado, tendo infinitas soluções.
c) impossível, se D=0 e Dxi0, 1 in; caso em que o sistema não tem solução.
Exemplo:
 
                 
Como D=0 e Dx0,  o sistema é impossível e não apresenta solução.
 
 Sistemas Equivalentes
Dois sistemas são equivalentes quando possuem o mesmo conjunto solução.
Por exemplo, dados os sistemas:
          e   
verificamos que o par ordenado (x, y) = (1, 2) satisfaz ambos e é único. Logo, S1 e S2 são equivalentes: S1 ~ S2.
 
 Propriedades
a) Trocando de posição as equações de um sistema, obtemos outro sistema equivalente.
Por exemplo:
e   
S1 ~S2
  
b) Multiplicando uma ou mais equações de um sistema por um número K (K IR*), obtemos um sistema equivalente ao anterior. Por exemplo:
S1 ~S2
 
c) Adicionando a uma das equações de um sistema o produto de outra equação desse mesmo sistema por um número k ( K IR*), obtemos um sistema equivalente ao anterior.
Por exemplo:
 
Dado  , substituindo a equação (II) pela soma do produto de (I) por -1 com (II), obtemos:
 
S1~S2, pois (x,y)=(2,1) é solução de ambos os sistemas.
  
Sistemas escalonados
   Utilizamos a regra de Cramer para discutir e resolver sistemas lineares em que o número de equações (m) é igual ao número de incógnitas (n). Quando m e n são maiores que três, torna-se muito trabalhoso utilizar essa regra. Por isso, usamos a técnica do escalonamento, que facilita a discussão e resolução de quaisquer sistemas lineares.
   Dizemos que um sistema, em que existe pelo menos um coeficiente não-nulo em cada equação, está escalonado se o número de coeficientes nulos antes do primeiro coeficiente não nulo aumenta de equação para equação.
   Para escalonar um sistema adotamos o seguinte procedimento:
 a) Fixamos como 1º equação uma das que possuem o coeficiente da 1º incógnita diferente de zero.
 b) Utilizando as propriedades de sistemas equivalentes, anulamos todos os coeficientes da 1ª incógnita das demais equações.
 c) Repetimos o processo com as demais incógnitas, até que o sistema se torne escalonado.
 
     Vamos então aplicar a técnica do escalonamento, considerando dois tipos de sistema:
I. O número de equações é igual ao número de incógnitas (m=n)
Exemplo 1:  
1ºpasso: Anulamos todos os coeficientes da 1º incógnita a partir da 2º equação, aplicando as propriedades dos sistemas equivalentes:
  •  Trocamos de posição a 1º equação com a 2º equação, de modo que o 1º coeficiente de x seja igual a 1:   
         
  •  Trocamos  a 2º equação pela soma da 1º equação, multiplicada por -2, com a 2º equação:
          
  • Trocamos a 3º equação pela soma da 1º equação, multiplicada por -3, com a 3º equação:
          
2º passo: Anulamos os coeficientes  da 2º incógnita a partir da 3º equação:
  • Trocamos a 3º equação pela soma da 2º equação, multiplicada por -1, com a 3º equação:
          
Agora o sistema está escalonado e podemos resolvê-lo.
-2z=-6 z=3
Substituindo z=3 em (II):
-7y - 3(3)= -2 -7y - 9 = -2 y=-1
Substituindo z=3 e y=-1 em (I):
x + 2(-1) + 3= 3 x=2
Então, x=2, y=-1 e z=3
Exemplo 2:  
1º passo: Anulamos todos os coeficientes da 1º incógnita a partir da 2º equação:
  • Trocamos a 2º equação pela soma do produto da 1º equação por -2 com a 2º equação:
         
  • Trocamos a 3º equação pela soma do produto da 1º equação por -3 com a 3º equação:
          
2º passo: Anulamos os coeficientes da 2ª incógnita, a partir da 3º equação:
  • Trocamos a 3ª equação pela soma do produto da 2ª equação por -1 com a 3º equação:
        
Dessa forma, o sistema está escalonando. Como não existe valor real de z tal que 0z=-2, o sistema é impossível.
 
II) O número de equações é menor que o número de incógnitas (m < n)
Exemplo:
 
1º passo: Anulamos todos os coeficientes da 1º incógnita a partir da 2º equação:
  • Trocamos a 2º equação pela soma do produto da 1º equação por -2 com a 2º equação:
         
  • Trocamos a 3º equação pela soma do produto da 1º equação por -1 com a 3º equação:
                    
2º passo: Anulamos os coeficientes da 2º incógnita, a partir da 3º equação:
  • Trocamos a 3º equação pela soma do produto da 2º equação por -3 com a 3º equação
         
O sistema está escalonado. Como m<n, o sistema é possível e indeterminado, admitindo infinitas soluções. A diferença entre o número de incógnitas (n) e o de equações (m) de um sistema nessas condições é chamada grau de indeterminação (GI):
GI= n - m
Para resolver um sistema indeterminado, procedemos do seguinte modo:
  • Consideramos o sistema em sua forma escalonada:
          
  • Calculamos o grau de indeterminação do sistema nessas condições:
           GI  = n-m = 4-3 = 1
Como o grau de indeterminação é 1, atribuímos a uma das incógnitas um valor , supostamente conhecido, e resolvemos o sistema em função desse valor. Sendo t=, substituindo esse valor na 3º equação, obtemos:
12z - 6= 3012z= 30 + 6 =
Conhecidos z e t, substituímos esses valores na 2º equação:
Conhecidos z,t e y, substituímos esses valores na 1º equação:
Assim, a solução do sistema é dada por S=, com IR.
Para cada valor que seja atribuído a , encontraremos uma quádrupla que é solução para o sistema.